Squash Brasileiro tem uma nova Campeã e um Campeão que não quer largar o osso

O 38º Campeonato Brasileiro de Squash contou com a presença 39 atletas profissionais, sendo 28 homens e 11 mulheres que abrilhantaram o público com belíssimas jogadas e rallys de tirar o fôlego durante os 6 dias de competições.
Os jogos do circuito profissional e alguns jogos do circuito amador ocorreram na Cia Atlética de Campinas. No entanto a organização do campeonato ainda contou com o apoio da Sociedade Hípica de Campinas e a academia Tênis Clube Campinas para acomodar os 180 atletas que se inscreveram para participar do principal campeonato de squash do país.
No circuito profissional os duelos que mais levantaram o público foram os confrontos de quartas de finais entre Roni Conceição x Pedro Mometto, as semifinais entre Renata Furletti x Tatiana Borges, Kiki Silva x Diego Gobbi, Rafael Alarcon x Pedro Mometto e a final masculina e feminina que, apesar do domínio dos campeões, os atletas Diego Gobbi e Juliana Pereira deram muito trabalho com ataques rápidos e tentando acelerar o jogo, no entanto, no final da tarde foi o então 15 vezes campeão brasileiro, Rafael Alarcon, e a atleta Tatiana Borges, que conquistou o seu primeiro título brasileiro, que levantaram as taças da 38ª edição do brasileiro de squash.
Alarcon, que já tinha dito que os adversários não conheciam o sabor de ser Campeão Brasileiro logo após o jogo das quartas de finais, no fim da partida que lhe deu o 16º título nacional elogiou a atuação de Gobbi.
“O Diego é um excelente jogador, joga rápido e sabe se movimentar em quadra, mas pecou em forçar algumas jogadas que poderia ser melhor trabalhada, assim como fez no jogo contra o Kiki. Se ele trabalhar isso na cabeça, será complicado enfrentá-lo em quadra”.
Tatiana Borges também elogiou a adversária, mas em tom de brincadeira deixou claro que não irá deixar a taça sair mais das mãos dela.
“A Jú jogou muito e é sempre bom jogar contra ela, pela determinação e garra que ela tem em quadra, brigando sempre por cada bola”. Na hora de receber o troféu das mãos do vice-presidente da Confederação Brasileira de Squash, Tatiana soltou a sua vontade: “Pode colocar meu nome em todas as placas daqui para frente, pois não vou soltar mais a taça”.