Com presenças ilustres, Comissão do Esporte debate propostas para a evolução do futebol americano no

(Foto: Dionísio Rodrigues/All Sports)
A comunidade do futebol americano brasileiro lotou o plenário quatro da câmara dos deputados na tarde desta quarta-feira (26). Além de olhares curiosos para Durval Queiroz, DL do Miami Dolphins, e Antony Curti, jornalista da ESPN, os presentes voltaram seus olhos à outras figuras importantes que construíram o debate sobre o futuro do esporte no país, como Ítalo Mingoni, presidente da Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) e os deputados federais Júlio Cesar Ribeiro e Greyce Elias.
Logo no início da audiência o Dep. Júlio Cesar sugeriu a criação da frente parlamentar do futebol americano para fomentar e criar mecanismos com vistas a fortalecer o esporte em parceria com a secretaria nacional do esporte. “Greyce poderia ser a presidente, tendo em vista que tem um primo (Duzão) conhecedor do esporte e eu como vice”, sugeriu o parlamentar.
Outras medidas concretas foram sugeridas ao longo da audiência, como a proposta de diminuição de impostos para a importação de equipamentos da modalidade, sugerido pelo diretor de futebol americano do Corinthians Stemrollers Rigardo Trigo.
Neste sentido Júlio Cesar e Greyce se comprometeram a acelerar o processo de aprovação do projeto de lei 879 de 2015, que busca a isenção tributária para equipamentos esportivos importados. “Vamos tentar acelerar o processo para sancionar a lei em um prazo mais curto. Eu e o Júlio nos comprometemos a pegar este projeto de lei e trata-lo como nosso filho para ter essa aprovação que beneficiará a todos nós”, declarou Greyce.
Outra proposta concreta partiu do presidente da Federação de Futebol Americano do Cerrado (FeFAC), Diego Fernandes, que pediu a desburocratização da Lei Pelé e da Lei de Incentivo ao Esporte, que dificultam o acesso aos benefícios proporcionados por estas leis devido ao grande número de requisitos obrigatórios que times e federações são obrigadas a cumprir, mas que nem sempre se enquadram na realidade ainda amadora do futebol americano no Brasil.
“Tentamos adequar nossos estatutos à Lei de incentivo ao esporte, mas é muito complicado. O artigo 18-A da lei Pelé pede muita coisa. Seria interessante dar uma amenizada na lei para esportes amadores não olímpicos. Se simplificar, muitos times podem conseguir ter apoio de mídia e empresários locais, por exemplo”, afirmou o mandatário.